"O verdadeiro Amor acontece num abrir e fechar de olhos. Num minuto estamos a disfrutar dos prazeres da vida e no minuto a seguir já estamos a questionarmo-nos como é que algum dia conseguimos viver sem ele." Will Smith no filme Hitch
A queda de um mito é uma coisa tramada!!!
Passamos a vida toda, crescendo e acreditando em pequenos mitos...coisas inacreditaveis, místicas, carregadas de simbolismo, sobrenatural, etc. Em parte é essa precepção, esse mito que vamos enraízando desde tenra idade, que faz com que ao encontrarmos essa coisa inacreditavel, passemos a estar num plano diferente, passamos a ver a vida com outros olhos, ficamos maravilhados, diferentemente predispostos para as coisas simples da vida...ficamos enamorados!
O ego aumenta, torna-se confiante, sentimo-nos capaz de conquistar o mundo, tomamos a proporção de deuses e ninfas que inebriam tudo em seu redor com uma luz e uma energia contagiantes...simplesmente porque comtemplamos e somos comtemplados!
Hoje para mim... desfaz-se por terra mais um mito...
A ideia de que o amor é algo intenso, brutalmente contagiante, inesperado, surpreendente e mistico, cai por terra com o livro do senhor Dr. Phill. Ainda não o li todo é um facto, mas estou quase em metade. É estrondoso como ele nos chama a razão e nos puxa para a terra. It's a wake up call...
No fundo o que o livro transmite, é que o amor muitas vezes é doloroso, sofrido, provoocando afastamento e solidão nas pessoas, porque não sabemos lidar com isso. Em vez de o vermos como uma quimica, um click entre dois seremos que batem a pestana um num outro e começam a ver coraçõezinhos...o amor não é mais do que uma uma conjugação de atitudes certas, linguagem corporal, pesos e medidas, de uma predisposição para fazer de um simples potencial...um verdadeiro amor!
E o segredo...está unica e exclusivamente em cada um de nós!
Mais ou menos como uma equação matemática, ou no ponto de equilibrio, que é encontrado quando conseguimos por nos dois partos da balança (Ela e Ele), determinadas caracteristicas, ver se existe alguma harmonia e depois tomar as medidas certas, dar os passos correctos que vão finalizar "a jogada". Se os dois pratos conseguem atingir o equilibrio, depois é uma questão de negociação até se estabelecer os parametros finais...
E mais uma vez tudo parte de nós, da nossa atitude, da nossa capacidade de ver e ser vistos, de mostrar o segredo mais bem guardado que tanto passa despercebido, é uma questão de linguagem corporal e de sinais mal intrepretados, de saber os sinais de perigo e aquilo que nos alerta para não irmos por determinado caminho...
Começa por uma mudança significativa de atitude, de começar a ver o amor com outro olhos, sem pressões nem verdades impostas, passa por se valorizar a si próprio, ser capaz de ser amar a si próprio verdadeiramente e de partilhar esse amor proprio com os outros, passa por interagir mais, ser natural, verdadeiro e não ter pretenções, ilsuões, ou ser-se demasiado picuinhas com os outros, saber bem aquilo que não se quer, aquilo que não se gostas e sobre tudo saber e acreditar que o maior tesouro somos nós, ser confiantes nisso e acreditar...para que não nos sabotemos a nós mesmos e não acabemos em relações frustradas, falhadas com pessoas que não interessam a ninguém....
E para aqueles que como eu ainda acreditavam em sinais e quimicas...aqui fica! O amor, essa quimica, esses sinais somos nós que os criamos...será amor quando não esperarmos, será amor quando a cumplicidade, a partilha, a amizade e o afecto flarem mais alto, dando a certeza que tomamos a atitude correcta!
"Há quem diga que as relações são talhadas no céu. Até certo ponto, isso é capaz de ser verdade, mas as relações são geridas aqui na terra. (...) Tal como nós escrevemos o guião das nossas vidas, também somos nós que criamos os nossos relacionamentos." Dr. Phil in o Jogo do Amor
Senão vejam bem...o exemplo do progrma de TV da Bela e do Mestre...okay okay é um pograma e tudo acontece de propósito "pró boneco", mas o facto de mulheres bonitas e futeis que à partida nunca olhariam para a maior parte deles na rua, ao serem obrigadas a conviver com homens que eles consideram feios, começam a prespectivar tudo de modo diferente, a ver qualidades, a ver pontos de interesse, atracção e sensualidade até...e que sabe isso não será o verdadeiro amor?
Aiii Quanta filosofia de pacote...
Deve ser da febre dos fenos?!
Boa Semana a Todos!!!