Nunez (Miami Ink) in Tattofinder.com
Tatuagens
Mafalda Veiga e Jorge Palma
Em cada gesto perdido
tu és igual a mim
em cada ferida que sara
escondida do mundo
eu sou igual a ti
fazes pinturas de guerra
que eu não sei apagar
pintas o sol da cor da terra
e a lua da cor do mar
em cada grito de alma
eu sou igual a ti
de cada vez que um olhar
tu és igual a mim
fazes pinturas de sonhos
pintas o sol na minha mão
e és mistura de vento e lama
entre os luares perdidos no chão
em cada noite sem rumo
tu és igual a mim
de cada vez que procuro
preciso um abrigo
eu sou igual a ti
faço pinturas de guerra
que eu não sei apagar
e pinto a lua da cor da terra
e o sol da cor do mar
em cada grito afundado
eu sou igual a ti
de cada vez que a tremura
desata o desejo
tu és igual a mim
faço pinturas de sonhos
e pinto a lua na tua mão
misturo o vento e a lama
piso os luares perdidos no chão
A música já não é nova, gosto particularmente da letra. Ontem estava a remexer na minha gaveta dos CD's e numa das "minhas compilações caseiras" encontrei-a...sublime! Juntei-lhe uma foto de um dos senhores da série Miami Ink ( que passa no People and Arts) et voilá!
A arte, a expressão livre, as emoções estampadas na pele, desde sempre me chamaram muito a atenção...talvez um dia (quando perder a mariquice das agulhas), transforme a minha pele numa tela e nela espalhe as cores das emoções que me preenchem a alminha.
Gosto de ver um copro bem tatuado, gosto de ver as cores, as formas ganharem vida com os movimentos do corpo, é como um diário vivo de um pouco daquilo que a pessoa é ou sente. E uns ombros bonitos, masculinos tatuados, um homem sexy que consegue estampar na pele as suas emoções é ainda mais sexy...
Por outro lado, não gosto da tatuagem só como mero enfeite, não tem vida, não tem história, não tem cor nem significado...